Achava belo, a essa época, ouvir um poeta dizer que escrevia pela mesma razão que uma árvore dá frutos. Só bem mais tarde viera a descobrir ser um embuste aquela afetação: que o homem, por força, distinguia-se das árvores, e tinha de saber a razão de seus frutos, cabendo-lhe escolher os que haveria de dar, além de investigar a quem se destinavam, nem sempre oferecendo-os maduros, e sim podres, e até envenenados.
Osman Lins: Guerra sem testemunhas.
Osman Lins: Guerra sem testemunhas.
2 comentários:
Escrever é sempre um grande dilema.
Você me surpreende.
Vai tentar editar?
Um beijo garota :*
hey baby... falou que eu tinha jogado fora o endereço né ;p
muito legal os textos, li apenas alguns, apesar de serem muito cultos para uma pessoa leiga e sem cultura como eu hahaha
ahhhh... e comentando um trexo deste ultimo, não ofereça frutos envenenados! porque a árvore que gera frutos envenenados ou venenosos também é considerada venenosa!! ;)
bjuu
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