terça-feira, maio 8

Achava belo, a essa época, ouvir um poeta dizer que escrevia pela mesma razão que uma árvore dá frutos. Só bem mais tarde viera a descobrir ser um embuste aquela afetação: que o homem, por força, distinguia-se das árvores, e tinha de saber a razão de seus frutos, cabendo-lhe escolher os que haveria de dar, além de investigar a quem se destinavam, nem sempre oferecendo-os maduros, e sim podres, e até envenenados.

Osman Lins: Guerra sem testemunhas.

2 comentários:

Anônimo disse...

Escrever é sempre um grande dilema.

Você me surpreende.

Vai tentar editar?

Um beijo garota :*

Anônimo disse...

hey baby... falou que eu tinha jogado fora o endereço né ;p

muito legal os textos, li apenas alguns, apesar de serem muito cultos para uma pessoa leiga e sem cultura como eu hahaha

ahhhh... e comentando um trexo deste ultimo, não ofereça frutos envenenados! porque a árvore que gera frutos envenenados ou venenosos também é considerada venenosa!! ;)

bjuu