Só havia sol, um brilho intenso que queimava a retina e ofuscava a verdadeira cor de seus olhos. E havia tanta luz que por alguns momentos ela pôde se sentir assim, meio celestial.
- Temos que conversar, Alice.
- Estou cansada! Será que podemos ter um momento de calar, do qual nenhum dos dois se sinta incomodado?
- Creio que podemos, mas temos que conversar.
Alice olhava como as pessoas moviam-se, observava a individualidade de cada corpo com suas pequenas minúcias. Ela tinha o poder de transformar um simples gesto num magnífico momento de ser.
- Engraçado como todos demoram tanto para perceber o que realmente importa.
- O que realmente importa?
- Não é somente o que gira em torno de seu umbigo.
- Então, qual é a verdadeira órbita de ser?
- Temos que conversar, Alice.
- Estou cansada! Será que podemos ter um momento de calar, do qual nenhum dos dois se sinta incomodado?
- Creio que podemos, mas temos que conversar.
Alice olhava como as pessoas moviam-se, observava a individualidade de cada corpo com suas pequenas minúcias. Ela tinha o poder de transformar um simples gesto num magnífico momento de ser.
- Engraçado como todos demoram tanto para perceber o que realmente importa.
- O que realmente importa?
- Não é somente o que gira em torno de seu umbigo.
- Então, qual é a verdadeira órbita de ser?
Um comentário:
Introspecção ao extremo aí, hein? Às vezes gosto de dar uma de seguidora de Clarice Lispector.. Tem muitas vantagens, isso de analisar-se no mundo e analisar o mundo em si.
Mas me diz, você me achou ao acaso foi? hehe
Até mais ver. :*
Postar um comentário